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Título: Investigação dos aspectos clínicos na incompatibilidade materno-fetal em recém-nascidos na cidade de Manaus AM
Título(s) alternativo(s): Investigation of the clinical aspects of incompatibility maternal-fetal in newborns in the city of Manaus
Autor(es): Ferreira, Elione dos Santos
Orientador(es): Albuquerque, Sérgio Roberto Lopes
Palavras-chave: Incompatibilidade materno-fetal;aloimunização e icterícia;alloimmunization and jaundice;Maternal-fetal incompatibility
Data do documento: 18-Out-2016
Editor: Universidade do Estado do Amazonas
Resumo: A incompatibilidade materno-fetal é a base etiológica de aspectos clínicos que cursam com anemia hemolítica fetal e icterícia pós-natal, agravo que ainda persiste no cenário mundial, principalmente em países subdesenvolvidos, apesar dos avanços ocorridos nas últimas décadas relacionados à identificação de antígenos de grupos sanguíneos, melhoria na assistência pré-natal e da introdução da terapia utilizando soro contendo anticorpos dirigidos contra o antígeno RhD. Objetivo: Investigar os aspectos clínicos na incompatibilidade materno-fetal em recém-nascidos (RNs). Casuística e Métodos: Foi realizado um estudo descritivo em 1.425 RNs na cidade de Manaus - AM, nos meses de maio a setembro de 2015, acerca da incompatibilidade materno-fetal, relacionando os dados clínicos com os teste de tipagem sanguínea ABO e RhD, pesquisa de anticorpos irregulares (P.A.I.) e teste da antiglobulina direto (T.A.D.). Na análise dos dados categorizados foi utilizado o teste qui- quadrado com correção de Yates e exato de Fisher e na comparação de duas variáveis quantitativas foi aplicado o coeficiente de correção de Pearson. Resultados: Encontrou-se uma frequência do grupo sanguíneo O em 61,3% das mães e 61,1% dos RNs com predominância do RhD positivo em 94,6% das mães e 96,4% dos RNs. Verificou-se uma significância estatistica entre a incompatibilidade materno-fetal ABO e a presença de icterícia em 26,3% dos casos (p < 0,0001). O resultado do P.A.I. positivo foi de 0,2% do total de mães, sendo o anti-RhD o único anticorpo irregular encontrado. Considerando apenas as incompatibilidades Rh, o percentual de P.A.I. positivo passa a ser 5,5%, contudo, apenas um caso de Doença Hemolítica Perinatal (DHPN) foi notificado.Os RNs ABO incompatíveis de mães do grupo O com filhos A ou B apresentaram icterícia em uma proporção mais elevada do que outras incompatibilidades ABO. Conclusão: Incompatibilidade materno-fetal ABO, mesmo com P.A.I. e T.A.D. negativo, mostrou-se importante, impactando na presença de elevada icterícia. Casos de incompatibilidade materno-fetal ABO com quadros hemolíticos e presença de icterícia foram detectados, porém, sem diagnóstico específico nas rotinas hospitalares. O anti-RhD foi responsável por 100% dos resultados de P.A.I. positivos nas mães RhD negativo, o que evidencia a necessidade de maior habilidade de gestão com vistas à prevenção da aloimunização
Abstract: Maternal-fetal incompatibility is the etiological basis of clinical features that occur with fetal hemolytic anemia and post-natal jaundice, injury still persists on the world stage, especially in developing countries, despite advances in the past decades relating to the identification of blood group antigens, improved prenatal care and the introduction of therapy using serum containing antibodies against the RhD antigen. Objective: To investigate the clinical aspects of maternal-fetal incompatibility in newborns. Methods: A descriptive study was conducted in 1.425 newborns in Manaus - AM, in the months from may to september 2015, about the maternal-fetal incompatibility, linking clinical data with the blood typing test ABO and RhD, search irregular antibodies (P.A.I.) and the direct antiglobulin test (D.A.T.). In the analysis of categorical data was analyzed using the chi-square test with Yates correction and Fisher's exact test and comparison of two quantitative variables was applied the Pearson correction coefficient. Results: We found a frequency of blood group O in 61.3% of mothers and 61.1% of newborns with a predominance of positive RhD in 94.6% of mothers and 96.4% of newborns. There was a statistical significance between maternal-fetal ABO incompatibility and the presence of jaundice in 26.3% of cases (p <0.0001). The result of P.A.I. Positive was 0.2% of all mothers, with anti-RhD antibody found the unique irregularly. Considering only the Rh incompatibility, the percentage of P.A.I. positive becomes 5.5%, however, only one case of Hemolytic Disease of Newborn (HDN) was diagnosed. The newborns ABO incompatible group of mothers with children A or B had jaundice in a higher proportion than others ABO incompatibility. Conclusion: Maternal-fetal ABO incompatibility, even with P.A.I. and D.A.T. negative, it was an important factor, impacting in the presence of high jaundice. Maternal-fetal incompatibility cases with ABO hemolytic conditions and presence of jaundice were detected, however, no specific diagnosis in the hospital routines. The anti-RhD accounted for 100% of the results P.A.I. positive in RhD negative mothers, which highlights the need for greater management skill with a view to preventing alloimmunization
URI: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/4081
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - PPCAH Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Hematologia



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