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dc.contributor.authorSouza, Denir Silva de-
dc.date.available2020-03-11-
dc.date.available2020-03-11T14:13:05Z-
dc.date.issued2018-06-22-
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2210-
dc.description.abstractThis study aims to analyze the representations of women´s role in the novel Terra Caída in dialogue with the short story "Maibi" and how gender issues were socially constructed from the point of view of culture. Specifically, we analyze the relationship of human being in contact with the rubber hostile environment, demystifying the construction of the Amazon "invented" by the colonizers. We observe how the narrators transpose in the historical and social questions, giving focus to the gender as social construction. We discuss women´s roles through a new focus, seeking to emphasize the female protagonism and to verify how these roles were built by the narrator´s discourse. As theoretical basis, we had as support Almeida (2008); Benchimol (2009); Bourdieu (2012); Butler (2016); Costa (2013); Gondim (2007); Spivak (2010); Stuart Hall (2014); Woolf (2014) and Wright Mills (1969). When we embarked on the discussion about the representations of women´s role in the context of rubber, we focused on the analysis of female characters such as Rosinha, Laura and Anália in Potyguara's work, and the character Maibi in "Maibi", both describe the rubber period in the Amazon in the mid-nineteenth century. The research sought to unveil the patriarchal, sexist and the socially constructed oppressive heritage rebuilt in the family environment and propagated through generations, which caused women invisibility besides preventing their rights. Thus, we say that women, regardless the hostility of the rubber environment, has taken actions to demonstrate empowerment and confrontation against the patriarchal order.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subject“Maibi”pt_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectTerra caídapt_BR
dc.subjectEmpoderamentopt_BR
dc.titleRepresentações do Papel da Mulher no Seringal nas Narrativas Terra Caída e “Maibi”.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.date.accessioned2020-03-11T14:13:05Z-
dc.contributor.advisor1Costa, Veronica Prudente-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6783424840566423pt_BR
dc.contributor.referee1Costa, Veronica Prudente-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6783424840566423pt_BR
dc.contributor.referee2Wankler, Cátia Monteiro-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3720069906422017pt_BR
dc.contributor.referee3Valle, Camila do-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5875671294608831pt_BR
dc.description.resumoEste estudo tem como objetivo geral analisar as representações do papel da mulher na obra Terra Caída em diálogo com o conto “Maibi” e como as questões de gênero foram socialmente construídas do ponto de vista da cultura. Em específico, analisamos a relação do ser humano com o ambiente hostil do seringal desmistificando a construção da Amazônia “inventada” pelos colonizadores. Observamos como os narradores das obras transitam nas questões históricas e sociais, dando enfoque ao gênero como construção social. Discutimos os papéis da mulher sob novo enfoque, buscando dar ênfase ao protagonismo feminino e verificar como esses papéis foram construídos pelo discurso dos narradores. Como fundamentação teórica, tivemos como suporte Almeida (2008); Benchimol (2009); Bourdieu (2012); Butler (2016); Costa (2013); Gondim (2007); Spivak (2010); Stuart Hall (2014); Woolf (2014) e Wright Mills (1969). Ao enveredarmos na discussão sobre as representações do papel da mulher no contexto da borracha tivemos como foco a análise de personagens femininas como Rosinha, Laura e Anália na obra de Potyguara, e a personagem Maibi, no conto intitulado “Maibi”, ambos descrevem o período da borracha na Amazônia em meados do século XIX. A pesquisa buscou descortinar a herança patriarcal, machista e opressora, construída socialmente, reconstruída no ambiente familiar e propagada nas gerações, que causou a invisibilidade da mulher, além de lhe amputar os direitos. Assim posto, dizemos que a mulher, independente da hostilidade do seringal, tomou atitudes que demostram empoderamento e enfrentamento contra a ordem do patriarcado.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanaspt_BR
dc.relation.referencesALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Antropologia dos Archivos da Amazônia, Alfredo Wagner Berno de Almeida. Rio de Janeiro: Casa 8/ Fundação Universidade do Amazonas, 2008. BENCHIMOL, Samuel. Amazônia – Formação Social e Cultural./ Samuel Benchimol. 3ª ed. – Manaus: Valer, 2009. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, a arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. 2ª ed. RJ: Bertrand, 2002. BOURDIEU, Pierre. Esboço para uma auto-análise. Edições 70 Lisboa, 2005. BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Trad. Fernando Tomaz. 16ª ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012. BUTLER, Judith P. Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. 11a ed. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2016. COSTA. Veronica Prudente: A Muhaida: A traição de viagens em questão. Dissertação de Doutorado em Letras Vernáculas – Literatura Portuguesa. Faculdade de Letras, universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. GONDIM, Neide. A invenção da Amazônia. 2ª edição/ Neide Gondim. – Manaus: Editora Valer, 2007. MILLS, C. Wrigth. Sobre o Artesanato Intelectual e outros ensaios. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. MILLS, C. Wright. A invenção sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1969. POTYGUARA, José. Terra caída. 3a ed. São Paulo: Globo, 2007. PIZARRO, Ana. Amazônia: as vozes do rio: imaginário e modernização/ Ana Pizarro; tradução Rômulo Monte Alto. – Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012. PIZARRO, Ana. ―Palabra, literatura y cultura em las formaciones discursivas coloniales‖. In: PIZARRO, Ana (Org.) América Latina: Palavra, literatura e cultura. Campinas: UNICAMP, 1993. Vol. 1, pg. 19 - 37. RANGEL, Alberto. Maibi. In: Inferno Verde. Organização de Tenório Telles e estudo crítico por Marcos Frederico Kruguer. 6ª ed. Manaus: Editora Valer, 2008. 113 SILVA, Tomaz Tadeu da (org); HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. 2a reimpressão. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2014. SPIVAK, Gayatri Chakarovorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2010. VALLE, Camila do. “Literatura da Amazônia – dificuldades do surgimento e classificação de um campo.” Plural Pluriel, v. 1, p. 1, 2012. WOOLF, Virgínia. Um teto todo seu: 1ª edição. São Paulo: Tordesilhas, 2014.pt_BR
dc.subject.cnpqProtagonismo femininopt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - PPGICH Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas

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