DSpace logo

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2144
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorOliveira, Glaunara Mendonça de-
dc.date.available2020-03-09-
dc.date.available2020-03-10T15:23:22Z-
dc.date.issued2018-07-25-
dc.identifier.urihttp://repositorioinstitucional.uea.edu.br//handle/riuea/2144-
dc.description.abstractABSTRACT The earliest human language records are in visual form and can be found on all continents caves walls. This fact reveal that representations through images painted on walls is inherent in human culture, which, by the generic concept, is attributed "The quality of the universal characteristic of all men and only of these" (BAUMAN, 2012, p 133). Therefore, there is no evidence of a pure culture, without interference from others. In this context of hybrid cultures, identities are displaced (HALL, 2015) through the ideologies propagation, which are "capable of providing the basis upon which individuals can shape a coherent identity" (EAGLETON 1997: 27). These ideologies are recognized in verbal discourses and in through multisemiotic resources, like artistic manifestations on city walls – the street art – which will be analyzed in this research. Street art redefines walls, because it brings together artists who collectively produce murals and also brings society and who are represented through this artistic manifestation, such as the indians painted on city walls, in Manaus, Amazonas. Based on these principles, it was possible, through this research, to unveil the manifest discourses in graffiti murals produced in Manaus urban spaces in which indigenous people are represented. This research purpose to critically demonstrate aspects related to these representations through the image about indigenous identity and culture also the relationship between indigenous people with the city and the environment. In order to meet this objective, four murals produced by Raí Campos and Rogério Soares were selected as corpus. As a methodology, the categories of Visual Design Grammar - VDG - were used, which defines that "visual structures do not reproduce only structures of the reality, but are linked to the interests of social institutions, and thus are ideological" (Kess, Van Leeuwen, 2006: 47), hence the need for a methodology that considers the discursive power of multisemiotic communication resources. The research was divided considering the processes of artistic production: The Outline, which is about the theoretical basis on which the analyzes are based; The Technique, in which the methodology and analytical categories used in the chosen corpus are presented; Finishing, which refers to the analyzes and data discussed; finally, The Final Art, in which the final considerations, limitations and suggestions for future research are presented. KEY WORDS: Street art. Graffiti murals. Indigenous people representations. Visual Design Grammarpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectArte de Ruapt_BR
dc.subjectMuraispt_BR
dc.subjectGrafitept_BR
dc.subjectDesignept_BR
dc.subjectIndiopt_BR
dc.titleMuros que não separam – a arte de rua em Manaus: a identidade indígena e sua representação em murais grafitados.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.date.accessioned2020-03-10T15:23:22Z-
dc.contributor.advisor1Soares, Neiva Maria Machado-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0745938602553968pt_BR
dc.contributor.referee1Soares, Neiva Maria Machado-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0745938602553968pt_BR
dc.contributor.referee2Portela, Otávio Rios-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2235476017380738pt_BR
dc.contributor.referee3Martins, Silvana Andrade-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/0455709808630889pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4790042020226996pt_BR
dc.description.resumoRESUMO Os registros mais antigos da linguagem humana são visuais e se encontram em paredes de cavernas em todos os continentes, revelando que o uso de representações através de imagens pintadas em paredes e muros é inerente à cultura humana, à qual, pelo conceito genérico, é atribuída “a qualidade de característica universal de todos os homens e apenas destes” (BAUMAN, 2012, p. 133). Por isso, não há evidências de cultura pura, sem interferência de outras. Nesse contexto de culturas híbridas, identidades são deslocadas (HALL, 2015) por meio da propagação de ideologias, as quais são “capazes de propiciar a base sobre a qual os indivíduos possam moldar uma identidade coerente” (EAGLETON, 1997, p. 27). Tais ideologias são reconhecidas tanto em discursos disseminados verbalmente, como por meio de recursos multissemióticos, dentre os quais se destacam nesta pesquisa as manifestações artísticas expostas em muros e paredes das ruas das cidades. A Arte de Rua ressignifica essas construções, reunindo artistas que produzem coletivamente murais e aproximando a sociedade daqueles que são representados por meio dessa manifestação artística, como os indígenas pintados em muros e paredes da cidade de Manaus, capital do Amazonas. Partindo desses princípios, viu-se a possibilidade de, através desta pesquisa, desvelar os discursos manifestos em murais grafitados produzidos nos espaços urbanos da cidade de Manaus em que indígenas estão representados e evidenciar criticamente aspectos relacionados a essas representações através de imagem do que é ser índio, sua cultura e sua relação com a cidade e o meio ambiente. Visando atender a esse objetivo, foram selecionados como corpus quatro murais produzidos por Raí Campos e Rogério Soares e, como metodologia, usaram-se as categorias da Gramática do Design Visual – GDV – a qual define que “as estruturas visuais não reproduzem apenas estruturas da realidade, mas estão ligadas aos interesses das instituições sociais, sendo, assim, ideológicas” (KRESS; VAN LEEUWEN, 2006, p. 47), por isso a necessidade de uma metodologia que considere o poder discursivo de recursos multissemióticos de comunicação. A pesquisa foi dividida considerando-se os processos de produção artística: O Esboço, em que se trata da Fundamentação Teórica sobre a qual se sustentam as análises; A Técnica, na qual são apresentadas a metodologia e as categorias analíticas utilizadas no corpus escolhido; O Acabamento, que se refere às análises e dados discutidos; por fim, A Arte Final, em que são apresentadas as considerações finais, limitações e sugestões para futuras pesquisas. PALAVRAS-CHAVE: Arte de Rua. Murais Grafitados. Representações de Indígenas. Gramática do Design Visual.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanaspt_BR
dc.relation.referencesREFERÊNCIAS ADES, Dawn. Arte na América Latina: a era moderna 1820-1980. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 1997. AGUIAR, José Vicente de Souza. Narrativas sobre povos indígenas na Amazônia. Manaus: EDUA, 2012. BACELAR, Jorge. Notas sobre a arte mais velha do mundo. 2002. Disponível em: < http://www.bocc.ubi.pt/pag/bacelar-jorge-notas-mais-velha-arte-mundo.pdf> BANKS, Marcus. Dados visuais para pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009. BARTHES, Roland. A morte do Autor. IN: O Rumor da Língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004. BATISTA, Anna Carolina; PEREIRA, Mirna Feitoza. Escritas de rua: graffiti e pixação como formas de resistência e ocupação na cidade de Manaus. IN: Aturá – Revista Pan- Amazônica de Comunicação. 2017. V. 1. N. 1. pp. 51-69. URN. Disponível em: <http://nbn- resolving.de/urn:nbn:de:0168-ssoar-52773-3> BAUMAN, Zygmunt. Cultura como conceito. IN: Ensaios sobre o conceito de cultura. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. São Paulo: Jorge Zahar Editor, 2012. BERNAL, Roberto Jaramillo. Índios Urbanos: Processo de Reconformação das Identidades Étnicas em Manaus. Manaus: EDUA/Faculdade Salesiana D. Bosco, 2009. BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989. CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 4 ed. São Paulo: EDUSP, 2006. CAUNE, Jean. Cultura e comunicação: Convergências teóricas e lugares de mediação. São Paulo. UNESP, 2014. COSTA, Luizan Pinheiro. Grafite e pixação: institucionalização e transgressão na cena contemporânea. III Encontro de História da Arte – Ifch / Unicamp, 2007. EAGLETON, Terry. Ideologia: uma introdução. Trad. Silvana Vieira, Luis Carlos Borges. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista: Editora Boitempo, 1997. __________________. A ideia de cultura. São Paulo. Editora UNESP, 2003. FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001. __________________. Analysing Discourse: Textual analysis for social research. London: Routledge, 2003. 149 FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. FREYRE, Gilberto. Características gerais da colonização portuguesa no Brasil: formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida. IN: Casa-Grande & Senzala. 50 ed. Rio de Janeiro: Global Editora, 2005. FUZER, Cristiane, CABRAL, Sara Regina S. C. Introdução à gramática sistêmico- funcional em Língua Portuguesa. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2014. GITAHY, Celso. O que é grafite. São Paulo: Brasiliense, 1999. GOMBRICH, Ernst H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 12 ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2015. HALLIDAY, M. A. K. An introduction to functional grammar. London: Hodder Arnold, a member of the Hodder Headline group, 2004 [1978]. HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 21 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2011. _____________. Cidades rebeldes: do direito à cidade à revolução urbana. Trad. Jeferson Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2014. HELLER, Eva. A Psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e a razão. São Paulo: Gustavo Gili, 2013. HOLANDA, Sérgio Buarque de. O homem cordial. IN: Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. IBGE. Censo Demográfico 2010. Características Gerais dos Indígenas. Resultados do Universo. Rio de Janeiro, IBGE, 2012. JANSON, H. W e JANSON, Anthony F. Iniciação à história da arte. Trad. Jefferson Luiz Camargo. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. KRESS, G. R.; VAN LEEUWEN, T. Multimodal discourse. The modes and media of contemporary communication. Londres: Arnold, 2001. _____________________________. Reading images: a grammar of visual design. Londres: Routledge, 2006 [1996]. LARA, Arthur. Grafite: arte urbana em movimento. São Paulo: dissertação de mestrado, USP. 1996. LIMA, Ademar; MARTINS, Silvana A. A situação das línguas indígenas no município de Manaus. IN: Tellus, Campo Grande, MS, ano 18, n. 35, p. 139-160, jan./abr. 2018. Disponível em: < http://www.tellus.ucdb.br/index.php/tellus/article/viewFile/483/436> 150 LUCIANO, Gersen dos Santos. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2006. MARTINS, Silvana A.; MARTINS, Valteir. Tons e empréstimos em Dâw: Um estudo para o reconhecimento das línguas indígenas do Amazonas. Manaus: UEA Edições, 2015. MARTINS, Valteir. Laudo linguístico da comunidade Parque das Tribos Manaus: UEA Edições, 2016. MESQUITA, Otoni Moreira de. Cidade embelezada como estratégia. IN: MORGA, Antônio Emílio (org.). História, sentimentos, cidades, encontros e desencontros. Manaus: EDUA, 2016. NUNES, Fabricio Vaz. As artes indígenas e a definição da arte. Anais do VII Fórum de Pesquisa Científica em Arte. Curitiba, Embap, 2011. PESAVENTO, Sandra Jatahy. O imaginário da cidade: visões literárias do urbano. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002. PIGNATARI, Décio. Semiótica & literatura. 6 ed. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2004. RAMA, Ángel. A cidade das letras. São Paulo: Boitempo, 2015. RYKWERT, Joseph. A sedução do lugar: a história e o futuro da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2004. SCHWARCZ, Lilia M. O espetáculo das raças. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 15 ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2014. SOARES, Neiva Maria Machado. Gêneros textuais em foco: argumentação em textos opinativos. Curitiba: Appris, 2016. SOUZA, Norma Maria Bentes de. A cidade de Manaus-AM e a negação da origem indígena: primeiras aproximações. Rio de Janeiro: Red Latinoamericana de Investigadores sobre Teoría Urbana, 2013. THIOLLENT, Michel. Maio de 1968 em Paris: testemunho de um estudante. Tempo Social; Rev. Social. USP. São Paulo, 10(2): 63-100, outubro de 1998. THOMPSON, John B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. 9 ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2011. VAN LEEUWEN, Theo. The language of colour. An introduction. New York/London: Routledge, 2011. VASSÃO, Caio. Design e inovação para cidades. IN: MEGIDO, Victor Falasca (org.). A revolução do design: conexões para o século XXI. São Paulo: Editora Gente, 2016. p. 82 - 93. 151 VELTHEM, Lucia Hussak van. Artes indígenas: notas sobre a lógica dos corpos e dos artefatos. Textos escolhidos de cultura e arte populares, Rio de Janeiro, v.7, n.1, p. XXX- XXX, 2010. VIDAL, Lux. Grafismo indígena: estudos de antropologia estética. 2 ed. São Paulo: FAPESP, 2000. VIEIRA, Josênia. SILVESTRE, Carminda. Introdução à Multimodalidade: Contribuições da Gramática Sistêmico-Funcional, Análise de Discurso Crítica, Semiótica Social. Brasília, DF: J. Antunes Vieira, 2015.pt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO - PPGICH Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons